terça-feira, 4 de maio de 2010

Santiago de Compostela - 1ª etapa

2010.05.01
Primeira etapa - S. Romão / Rubiães ( 104 km. )
Participantes: Renato, Posta, Gil, Vito, Vilas-Boas e Kim diesel

Saída prevista para as 6.00h, mas adiada 60 minutos em função da programação do telemóvel do n/ mecânico, só desperta nos dias de trabalho... modernices. Eram 7.15 h e já tínhamos o segundo carimbo na credencial, com o pequeno almoço feito na Campa do Preto em Gemunde. Seguimos por Vilar do Pinheiro, Mosteiró, Gião, Vairão e Vilarinho, passamos a ponte D. Zameiro sobre o Rio Ave e a partir daqui a paisagem altera-se, percorremos zonas de florestas e estradas que correm entre os muros das extensas propriedades agrícolas.









A primeira referência no nosso sub consciente era Barcelos, e até lá percorremos campos, bouças e atravessamos várias freguesias com o encanto do meio rural, paragem em S.Pedro de Rates no Albergue, para outro carimbo e aconchegar o estômago na mercearia, conhecemos aí dois espanhois com quem nos cruzaremos algumas vezes, eles queriam chegar a Porrino no final do dia, atendendo ao nosso andamento e aos sítios onde os vimos, não temos a certeza que o tenham conseguido.










Chegamos a Barcelos às 10.30h, atravessámos o rio Cávado pela Ponte antiga, paramos mais acima para umas fotografias com o galo e depois no centro para mais um carimbo e apreciar o ambiente das festas das Cruzes. Passada a referência Barcelos, outra surgiu, Ponte de Lima.









Na saída de Barcelos passámos por um grupo de ciclistas, com o mesmo objectivo, e até Santiago partilharemos alguns momentos da viagem, mas sempre na frente...Abade do Neiva, S. Fins de Tamel, Balugães... foram percorridos alternando entre caminhos rurais e estradas municipais, eram 13.45h quando paramos para a primeira refeição sentados, pato assado, regado com cerveja, saciados, demos duas de conversa com uns peregrinos de Aveiro que faziam o caminho a pé. Depois do almoço custou entrar outra vez no ritmo, mas com o empenho do Gil rapidamente engatámos e atravessamos a Facha, a Seara e a Correlhá em trilhos de muita beleza, culminando na avenida dos Plátanos, na marginal do rio Lima. Paragem no centro de Ponte de Lima para umas fotografias e mais conversa com uns motoqueiros da Maia, Os Preguissas por onde passam sobressaem no ambiente.










Próxima referência de destino: uns diziam Valença, outros mais sensatos diziam Rubiães, optou-se por arrancar e ver no que dava, a partir daqui a conversa centrou-se na Labruja até ao final do dia. ( dissemos esta palavra 122 vezes ). Saímos da vila pela ponte romana/gótica que atravessa o rio Lima, com os seus 22 arcos e retomamos os caminhos rurais ao longo do Lima, paisagens deslumbrantes com o som da água como fundo, mas o que é a Labruja? Serra que tem um trilho de 2 kms com pendente muito inclinada e que só se consegue transpor com a bicicleta às costas, até lá, a encosta foi-se fazendo já com alguma inclinação e muita transpiração, a meio um recanto para saciar a sede e recuperar forças para a desconhecida Labruja.

Aqui reencontrámos os nossos colegas que passámos em Barcelos, eles chegavam e nós partíamos, conversa em dia e arrancámos para a Labruja, rampas muito inclinadas, tanto em calçada como em terra, foi uma subida permanente a requerer esforço e concentração no máximo, chegámos aos últimos dois kms que nos levam até à Portela Pequena, onde se encontra a casa do guarda florestal.








Realmente a dificuldade para transpor esta parte do percurso é enorme, depois de muitos kms nas pernas, depois de subir muitas rampas com bastante inclinação, depois de todo o desgaste do dia, temos dois kms para fazer com a bike às costas, em certos sítios foram necessários dois elementos para passar as bikes com alforges, mas como bravos que somos, fizémo-la e se fosse preciso ...










Repostas as energias perdidas, começamos a descer em direcção a Aqualonga e Rubiães, chegamos ao albergue da terra por volta das 19.30h, e demos por finda a jornada do dia, com 104 kms e muita fome, banho tomado, limpos e perfumados fomos ao encontro da aventura, mais abaixo, no Constantino, um bife com batatas fritas e receita.






2 comentários:

  1. Mano kim diesel, muito bem feito esta tua descrição da 1º etapa, só um pequeno reparo , o que comemos era perú não era pato....rsrsrsrsr
    Bravo

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  2. Parabéns Kim, relembrei-me novamente de tudo o que fizemos...muito bem...

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